Juventude, beleza, feminilidade e determinação. Parece que esses se tornaram ingredientes essenciais para transformar uma participante em vencedora de reality show. Mas isso tem acontecido apenas de uns tempos pra cá. As últimas ganhadoras do “Big Brother Brasil” e de “A Fazenda” provam que o perfil dos ganhadores mudou e muito.
Maria Melilo e Joana Machado podem até não ter jogado da mesma forma, mas apenas uma característica comum entre as duas acabou as tornando donas dos maiores prêmios da televisão brasileira: a autenticidade. Elas mostraram, cada uma de seu jeito, como pode ser uma mulher com seus altos e baixos.
No “BBB”, Maria mostrou o que uma pessoa é capaz de fazer por uma paixão. Ela se entregou aos sentimentos, deixou com que o público “comprasse” a história de uma menina rejeitada, deu a volta por cima e foi vingativa, assim como toda mulher pode ser após receber um “não” do amado.
Em “A Fazenda”, Joana Machado, mostrou a fibra de uma mulher guerreira. Sem ter medo dos desafios, a loira passou por cima dos machistas, lutou em todas as provas, foi mulher-macho quando precisou e super feminina na hora de deixar a sensibilidade aflorar. Joana, sem dúvidas, levantou a bandeira da típica mulher brasileira: guerreira até o fim.
Divulgação
Nesta última edição de "A Fazenda", chegou a acontecer algo inédito: três finalistas do sexo feminino. O que prova, mais uma vez, que de qualquer jeito o público queria ver uma mulher vencedora. Para entender um pouco o porquê dessa mudança repentina da preferência do público em realities show, conversamos com a psicóloga Bruna Dias. Ao Famosidades, ela deixou claro que isso pode ter a ver com a identificação que as telespectadoras passaram a ter com as participantes.
“As mulheres passaram a se enxergar nesses programas. Viram situações do cotidiano delas acontecendo dentro de um reality show. Daí vem a identificação com aquela imagem, com aquele momento e com a atitude tomada pelo participante. Após tantas edições de ‘Big Brother’ e ‘A Fazenda’, elas deixaram de ver os concorrentes como mitos e passaram a enxergá-los como pessoas normais que amam, sofrem, choram, gritam, traem”, disse a especialista.
Bruna Dias ainda falou sobre o fato de certos fatores externos influenciarem na escolha do público. “É importante lembrar que estamos em uma ‘Era da Mulher’. Tem mulher na Presidência da República, no comando de empresas, campeãs em diversas modalidades de esporte... Isso tudo coloca na mão das mulheres o poder que por muito tempo elas esperavam. E já que elas são maioria na votação de um reality show, por que não colocar uma representante do gênero como vencedora?”, completou.
E quem provou desse gostinho de ter admiradores que fizeram de tudo por sua permanência no programa jura que os critérios de votação realmente não parecem ser os mesmos de alguns anos atrás. A ex-BBB Lia, por exemplo, contou ao Famosidades que acredita que o público passou a avaliar os participantes de outra forma.
“Parece que as pessoas estão evoluindo junto com o programa nessa questão de avaliação. Não tem mais o lance de ‘coitadismo’. Ninguém mais pensa que fulano vai ter mais oportunidade fora do programa ou que uma participante mulher vai posar nua. Acho que o público parece estar votando por gostar de tudo que a pessoa fez no programa”, disse a morena.
De fato, a ex-sister tem razão quando diz que o público não torce mais para o necessitado financeiramente e nem mesmo para a vítima nas brigas durante o confinamento. Isso era no começo, quando, por exemplo, Domini (“BBB 3”), Jean Wyllys (“BBB5”) e Mara (“BBB 6”) foram os escolhidos ao prêmio. Ainda teve tempos em que os telespectadores apostavam nos grandes jogadores, como Max (“BBB 9”), Dado Dolabella (“A Fazenda 1”) e Diego Alemão (“BBB 7”). Parece que agora a aposta é mesmo nelas, nas mulheres de verdade como Maria e Joana.
E a ex-BBB Fani compartilha desse pensamento. Ao Famosidades, ela falou que acredita que as ganhadoras podem ser um reflexo da sociedade: “Que as mulheres estão ganhando mais espaço na sociedade, ninguém duvida. E isso tem se refletido nos realities. Nós estamos ganhando mais credibilidade perante ao público. Mesmo com dois perfis bem diferentes, Maria e Joana mostraram o que qualquer um espera de uma mulher: carisma e boa conduta”.
A apresentadora do programa “Malícia” ainda enumerou o que levou Maria e Joana a ganharem o prêmio: “Maria veio com aquele jeito engraçado, meio inocente, espontânea e humana. Já Joana mostrou ser uma mãe de família, honesta e certinha. Todas as qualidades para o público se apegar”.
E quem provou desse gostinho de ter admiradores que fizeram de tudo por sua permanência no programa jura que os critérios de votação realmente não parecem ser os mesmos de alguns anos atrás. A ex-BBB Lia, por exemplo, contou ao Famosidades que acredita que o público passou a avaliar os participantes de outra forma.
“Parece que as pessoas estão evoluindo junto com o programa nessa questão de avaliação. Não tem mais o lance de ‘coitadismo’. Ninguém mais pensa que fulano vai ter mais oportunidade fora do programa ou que uma participante mulher vai posar nua. Acho que o público parece estar votando por gostar de tudo que a pessoa fez no programa”, disse a morena.
De fato, a ex-sister tem razão quando diz que o público não torce mais para o necessitado financeiramente e nem mesmo para a vítima nas brigas durante o confinamento. Isso era no começo, quando, por exemplo, Domini (“BBB 3”), Jean Wyllys (“BBB5”) e Mara (“BBB 6”) foram os escolhidos ao prêmio. Ainda teve tempos em que os telespectadores apostavam nos grandes jogadores, como Max (“BBB 9”), Dado Dolabella (“A Fazenda 1”) e Diego Alemão (“BBB 7”). Parece que agora a aposta é mesmo nelas, nas mulheres de verdade como Maria e Joana.
E a ex-BBB Fani compartilha desse pensamento. Ao Famosidades, ela falou que acredita que as ganhadoras podem ser um reflexo da sociedade: “Que as mulheres estão ganhando mais espaço na sociedade, ninguém duvida. E isso tem se refletido nos realities. Nós estamos ganhando mais credibilidade perante ao público. Mesmo com dois perfis bem diferentes, Maria e Joana mostraram o que qualquer um espera de uma mulher: carisma e boa conduta”.
A apresentadora do programa “Malícia” ainda enumerou o que levou Maria e Joana a ganharem o prêmio: “Maria veio com aquele jeito engraçado, meio inocente, espontânea e humana. Já Joana mostrou ser uma mãe de família, honesta e certinha. Todas as qualidades para o público se apegar”.
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